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tabuleta

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tabuletatabuleta
|ê| |ê|
( ta·bu·le·ta

ta·bu·le·ta

)
Imagem

Prancha de madeira ou de outro material, onde estão inscritas informações públicas.


nome feminino

1. Pequena tábua.

2. Prancha de madeira ou de outro material, onde estão inscritas informações públicas.Imagem = PLACA

3. Quadro ou letreiro indicando o que num estabelecimento se vende ou fabrica.

4. Mostrador de uma loja ou de um de lojista. = MONTRA

5. [Figurado] [Figurado] Marca; indício; sinal.

6. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Cara, rosto.

etimologiaOrigem etimológica:latim tabula, -ae, tábua + -eta.

tabuletatabuleta

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Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.