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tabelita

A forma tabelitaé [derivação feminino singular de tabelatabela].

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tabelatabela
|é| |é|
( ta·be·la

ta·be·la

)
Imagem

DesportoEsporte

Suporte vertical rectangular do cesto de basquetebol.


nome feminino

1. Suporte onde se faz um registo de informações, organizado em linhas e colunas (ex.: tabela de preços). = LISTA, MAPA, RELAÇÃO, ROL, PAUTA

2. Registo de cálculos e resultados (ex.: tabela de conversão).

3. Horário ou escala.

4. Quadro em que se afixam anúncios, avisos, editais, etc.

5. [Desporto] [Esporte] Suporte vertical rectangular do cesto de basquetebol.Imagem

6. [Futebol] [Futebol] Jogada em que há uma troca rápida e curta de bola entre jogadores.

7. [Jogos] [Jogos] Cada uma das quatro peças ou lados que formam o caixilho das mesas de bilhar.Imagem

8. [Jogos] [Jogos] Quadro em que se marcam as carambolas feitas no jogo do bilhar.

9. [Teatro] [Teatro] Quadro para determinar diariamente o serviço dos actores e pessoal.

10. [Antigo] [Antigo] [Farmácia] [Farmácia] Electuário feito em pastilhas.


à tabela

No horário ou no limite de tempo previsto (ex.: o comboio partiu à tabela; chegámos mesmo à tabela).

fazer tabela

Bater numa superfície e mudar de direcção.

ir para a tabela

[Teatro] [Teatro]  Ser multado.

jogar por tabela

Tratar de obter algo indirectamente.

Dirigir piadinhas indirectas.

por tabela

Por meios indirectos. = INDIRECTAMENTE

Por terceira pessoa.

tabela periódica

[Química] [Química]  Quadro que dispõe os elementos químicos em linhas e colunas, ordenados por número atómico crescente e classificados em função da configuração electrónica e de propriedades químicas.

tabela periódica dos elementos

[Química] [Química]  O mesmo que tabela periódica.

etimologiaOrigem etimológica:latim tabella, -ae, tabuinha, tabuleiro de jogo, tábua votiva, tábua para escrever.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].