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retifiquem

A forma retifiquempode ser [terceira pessoa plural do imperativo de rectificarretificarretificar] ou [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de rectificarretificarretificar].

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rectificarretificarretificar
|èt| |èt| |èt|
( rec·ti·fi·car re·ti·fi·car

re·ti·fi·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar recto, alinhar.

2. Fazer uma correcção. = CORRIGIR, EMENDAR

3. Responder a uma asserção menos verdadeira para restabelecer a verdade dos factos.

4. [Electrónica] [Eletrónica] [Eletrônica] Transformar uma corrente alternada em corrente contínua.

5. [Química] [Química] Purificar por destilação. = DEFLEGMAR, DESFLEGMAR

6. [Geometria] [Geometria] Achar a grandeza linear de uma curva.

etimologiaOrigem etimológica:francês rectifier.

iconeConfrontar: ratificar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: retificar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: rectificar.
grafiaGrafia no Brasil:retificar.
grafiaGrafia em Portugal:rectificar.
retifiquemretifiquem

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.