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políticos

A forma políticosé [masculino plural de políticopolítico].

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políticopolítico
( po·lí·ti·co

po·lí·ti·co

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo à política ou aos negócios públicos (ex.: comentador político).APOLÍTICO

2. Que mostra educação, delicadeza ou cortesia. = CORTÊS, DELICADO, POLIDO, URBANODESCORTÊS, IMPOLÍTICO, INCIVIL, MALCRIADO, MAL-EDUCADO

3. [Figurado] [Figurado] Que demonstra astúcia ou inteligência. = ASTUTO, DIPLOMÁTICO, FINÓRIO, LADINO, SAGAZ

4. [Informal] [Informal] Indisposto com alguém.


nome masculino

5. Aquele que se entrega à política.

6. Pessoa que exerce cargos públicos ou é versada e hábil nos negócios políticos do Estado ou na arte de governar. = ESTADISTA

7. Conjunto de assuntos relativos à política.

etimologiaOrigem etimológica:grego politikós, -ê, -ón, relativo aos cidadãos.

iconeConfrontar: polítrico.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:politicagem, politicalha.
Ver também resposta à dúvida: feminino de político.
políticospolíticos

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Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).