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lanternim

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lanternimlanternim
( lan·ter·nim

lan·ter·nim

)
Imagem

ArquitecturaArquiteturaArquitetura

Conjunto das superfícies envidraçadas de um zimbório.


nome masculino

1. Lanterna pequena.

2. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Fresta para dar ar e luz. = LANTERNA

3. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Conjunto das superfícies envidraçadas de um zimbório.Imagem = LANTERNA

4. Parte do eixo da mó do moinho em que engranza a roda que o motor põe directamente em movimento.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: LANTERNINO

etimologiaOrigem etimológica: lanterna + -im.
lanternimlanternim

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Como se diz: de frente ou de fronte?
A locução adverbial de frente, que poderá encontrar no verbete frente do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, significa "de face", "com a parte dianteira à mostra" (ex.: vira-te de frente para eu te ver melhor) ou "sem medo" (ex.: olhou os problemas de frente e tentou resolvê-los). A palavra fronte, pelo contrário, não forma nenhuma locução de fronte. Por tradição lexicográfica, é usado o advérbio defronte (ex.: ele mora neste prédio e o irmão vive defronte), que significa "em posição frontal" ou "na parte dianteira de algo" e é sinónimo da locução em frente (ex.: ele mora neste prédio e o irmão vive em frente).
Paralelamente, o advérbio defronte pode ainda formar locuções preposicionais como defronte a ou defronte de (ex.: o hotel está defronte ao mar; os estudantes manifestar-se-ão defronte do ministério), que são sinónimas das locuções à frente de, em frente a e em frente de (ex.: o hotel está em frente ao/do mar; os estudantes manifestar-se-ão à frente do ministério).




Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.