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lanterninha

A forma lanterninhapode ser [derivação feminino singular de lanternalanterna], [nome de dois géneros] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
lanterninhalanterninha
( lan·ter·ni·nha

lan·ter·ni·nha

)


nome feminino

1. Lanterna pequena.


nome de dois géneros

2. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Classificado que ocupa o último lugar de um campeonato ou de uma competição (ex.: não é vergonha nenhuma perder para o lanterninha). [Equivalente no português de Portugal: lanterna-vermelha.] = LANTERNA

3. [Brasil] [Brasil] Último classificado de qualquer disputa ou classificação (ex.: saiba quem ganhou mais seguidores e quem ficou na lanterninha das redes sociais).

4. [Brasil] [Brasil] Pessoa que, geralmente munida de uma lanterna, indica o lugar dos espectadores em salas de espectáculo (ex.: lanterninha de cinema). = VAGA-LUME

etimologiaOrigem etimológica:lanterna + -inha, feminino de -inho.

lanternalanterna
|té| |té|
( lan·ter·na

lan·ter·na

)
Imagem

Espécie de caixa, rodeada de vidros, com luz no interior.


nome feminino

1. Espécie de caixa, rodeada de vidros, com luz no interior.Imagem = LAMPIÃO

2. Aparelho portátil que contém uma lâmpada eléctrica.

3. [Antigo] [Antigo] Artefacto em que insere o foco de luz (nas carruagens, nas varas que ladeiam os andores, etc.).

4. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Clarabóia em forma de cúpula envidraçada para dar luz a uma escada ou corredor.Imagem = LANTERNIM

5. Fresta para dar ar e luz. = LANTERNIM

6. Parte iluminante de um farol, onde se encontra o foco de luz e as lentes.


nome de dois géneros

7. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Classificado que ocupa o último lugar de um campeonato ou de uma competição (ex.: os dois clubes empataram e dividem lanterna sem pontuar). [Equivalente no português de Portugal: lanterna-vermelha.] = LANTERNINHA


lanterna absconsa

O mesmo que lanterna de furta-fogo.

lanterna de carbureto

Aparelho de iluminação que funciona com o gás resultante da reacção da água com carbureto de cálcio.Imagem = GASÓMETRO, LÂMPADA DE CARBURETO

lanterna de furta-fogo

Aquela em que a luz se pode ocultar rapidamente.

lanterna surda

O mesmo que lanterna de furta-fogo.

etimologiaOrigem etimológica:latim lanterna, -ae.

lanterninhalanterninha


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).