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espalhou-a

A forma espalhou-aé [terceira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de espalharespalhar].

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espalharespalhar
( es·pa·lhar

es·pa·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Separar o grão da palha. = DESPALHAR


verbo transitivo e pronominal

2. Tornar ou tornar-se público (ex.: espalhar a notícia). = DIFUNDIR, DIVULGAR

3. Tornar ou ficar mais vasto ou mais intenso (ex.: espalhar o medo). = ALASTRAR, DIVULGAR

4. Espargir, dispersar.

5. Dissipar.


verbo intransitivo

6. Distrair; espairecer.

7. Cessar de chover.

8. Dispensar.

9. Dissipar-se (a trovoada).


verbo pronominal

10. Dar-se mal numa lição.

11. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Cair redondo (ex.: espalhou-se no chão molhado). = ESTATELAR

12. Divulgar o que não devia, falar de mais.

13. [Brasil] [Brasil] Desbaratar.

14. [Brasil] [Brasil] Jogar capoeira.

Auxiliares de tradução

Traduzir "espalhou-a" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".