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grão

A forma grãopode ser[adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros] ou [nome masculino].

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grão1grão1


nome masculino

1. [Botânica] [Botânica] Cada uma dos frutos ou das sementes de várias gramíneas e de alguns legumes.

2. [Por extensão] [Por extensão] [Botânica] [Botânica] O mesmo que grão-de-bico.

3. Nome genérico de vários corpos arredondados que não excedem o tamanho de um grão de milho. = BAGO

4. Pequena quantidade de algo.

5. Cada uma das pequenas saliências de uma superfície áspera. = GRÂNULO

6. [Fotografia] [Fotografia] Efeito granulado numa fotografia. = GRANULAÇÃO

7. [Metrologia] [Metrologia] Antigo peso correspondente a 496 miligramas.

8. Mó superior do moinho.

9. [Calão] [Tabuísmo] Testículo.


grão na asa

Estado de leve embriaguez.

grão de pólen

[Botânica] [Botânica]  Elemento reprodutivo masculino das plantas com sementes.

vistoPlural: grãos.
etimologiaOrigem etimológica:latim granum, -i.
iconPlural: grãos.
Confrontar: grau.
grão2grão2


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

[Pouco usado] [Pouco usado] Grande. = GRÃ

vistoPlural: grãos.
etimologiaOrigem etimológica:redução de grande.
iconPlural: grãos.
Confrontar: grau.

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Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].