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esfregados

A forma esfregadospode ser [masculino plural de esfregadoesfregado] ou [masculino plural particípio passado de esfregaresfregar].

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esfregaresfregar
( es·fre·gar

es·fre·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Passar repetidas vezes a mão ou algum objecto pela superfície de; friccionar.

2. Passar a mão por.

3. Lavar o sobrado de.


esfregar as mãos

Aquecê-las (esfregando-as).

esfregar as orelhas

Puxar as orelhas.

Castigar.

esfregadoesfregado
( es·fre·ga·do

es·fre·ga·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se esfregou.


nome masculino

2. [Popular] [Popular] Aquilo que se esfregou.

3. Serviço de esfrega.

esfregadosesfregados

Auxiliares de tradução

Traduzir "esfregados" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.