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esfrega

A forma esfregapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de esfregaresfregar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de esfregaresfregar] ou [nome feminino].

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esfregaesfrega
|é| |é|
( es·fre·ga

es·fre·ga

)


nome feminino

1. Acto de esfregar.

2. [Figurado] [Figurado] Grande trabalho. = AZÁFAMA, FAINA

3. [Informal] [Informal] Repreensão, descompostura.

4. [Informal] [Informal] Agressão física por meio de murros, pancadas, pontapés. = SOVA, SURRA, TAREIA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de esfregar.

esfregaresfregar
( es·fre·gar

es·fre·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Passar repetidas vezes a mão ou algum objecto pela superfície de; friccionar.

2. Passar a mão por.

3. Lavar o sobrado de.


esfregar as mãos

Aquecê-las (esfregando-as).

esfregar as orelhas

Puxar as orelhas.

Castigar.

esfregaesfrega

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.