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enrabada

A forma enrabadapode ser [feminino singular de enrabadoenrabado] ou [feminino singular particípio passado de enrabarenrabar].

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enrabarenrabar
( en·ra·bar

en·ra·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Calão] [Tabuísmo] Ter sexo anal como elemento activo.

2. [Calão] [Tabuísmo] Causar prejuízo a. = PREJUDICAR

3. [Calão] [Tabuísmo] Enganar, ludibriar.

4. Prender pela cauda ou pelo rabo.

5. [Brasil] [Brasil] Prender um veículo à traseira de (outro veículo).

6. [Brasil] [Brasil] Andar juntamente com (outra pessoa).

7. [Brasil] [Brasil] Perseguir, correndo atrás de algo ou de alguém.

etimologiaOrigem etimológica:en- + rabo + -ar.
enrabadoenrabado
( en·ra·ba·do

en·ra·ba·do

)


adjectivoadjetivo

[Calão] [Tabuísmo] Que se enrabou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de enrabar.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.