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enfeitarmos

A forma enfeitarmospode ser [primeira pessoa plural do futuro do conjuntivo de enfeitarenfeitar] ou [primeira pessoa plural infinitivo flexionado de enfeitarenfeitar].

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enfeitarenfeitar
( en·fei·tar

en·fei·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Pôr adornos ou enfeites em. = ADORNAR, AFORMOSEAR, ATAVIAR, ARREBICAR, ORNAR


verbo transitivo

2. [Figurado] [Figurado] Dar boa aparência ao que é falso, mau ou ordinário. = DISFARÇAR, DISSIMULAR

3. Dar colorido a.

4. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Meter farpas no touro.


enfeitar-se para

Ter pretensões a; aspirar a.

etimologiaOrigem etimológica:alteração de afeitar, do latim affecto, -are, almejar, esforçar-se por, aspirar a.

enfeitarmosenfeitarmos

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.