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cabo-de-guerra

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cabo-de-guerracabo-de-guerracabo de guerra
|gué| |gué| |gué|
( ca·bo·-de·-guer·ra

ca·bo·-de·-guer·ra

ca·bo de guer·ra

)


nome masculino

1. [Antigo] [Antigo] [Militar] [Militar] General que se ilustrou em campanhas.

2. [Brasil] [Brasil] Jogo em que dois adversários, geralmente duas equipas, puxam os lados opostos de uma corda esticada em direcções contrárias, com o objectivo de arrastar o adversário para o seu lado. [Equivalente no português de Portugal: jogo da corda.]

3. [Brasil] [Brasil] Disputa renhida pelo controlo de algo ou de alguém que envolve dois lados antagonistas.

etimologiaOrigem etimológica:cabo + de + guerra.

grafiaGrafia no Brasil:cabo de guerra.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:cabo de guerra.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: cabo-de-guerra.
grafiaGrafia em Portugal:cabo-de-guerra.
cabo-de-guerracabo-de-guerra

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.