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Conjugar

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conjugarconjugar
( con·ju·gar

con·ju·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Unir(-se) de modo harmonioso, estabelecendo uma conjugação (ex.: a dieta conjuga alimentação saudável e exercício; os painéis conjugam-se com as faixas decorativas). = COMBINAR, CONCILIARDESARMONIZAR

2. Prender(-se) ao mesmo jugo.


verbo transitivo

3. [Gramática] [Gramática] Expor ordenadamente as flexões de um verbo (ex.: conjugue o verbo no futuro). = FLEXIONAR


verbo pronominal

4. [Gramática] [Gramática] Assumir determinadas formas verbais, de acordo com um padrão de flexão (ex.: o verbo mediar conjuga-se como o verbo odiar). = FLEXIONAR

etimologiaOrigem etimológica:latim conjugo, -are, ligar, unir.

ConjugarConjugar

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Dúvidas linguísticas



Existe a palavra responsível?
A palavra responsível não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, sendo formada a partir da aposição do sufixo -ível à raiz latina respons-, do vocábulo responsum, que significa “resposta”. Embora o adjectivo responsível tenha algumas ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, o adjectivo responsivo, que partilha do mesmo significado (a que poderá aceder, seguindo a hiperligação), encontra-se dicionarizado, estando o seu uso mais difundido.



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.