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olhar-me

A forma olhar-mepode ser [infinitivo de olharolhar], [masculino singular de olharolhar], [primeira pessoa singular do futuro do conjuntivo de olharolhar], [primeira pessoa singular infinitivo flexionado de olharolhar], [terceira pessoa singular do futuro do conjuntivo de olharolhar] ou [terceira pessoa singular infinitivo flexionado de olharolhar].

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olharolhar
( o·lhar

o·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Dirigir a vista.

2. Fazer por ver.

3. Encarar, considerar.

4. Estar voltado.

5. Estar fronteiro.


verbo transitivo

6. Fitar os olhos em; ver; encarar.

7. Contemplar.

8. Cuidar de.

9. Exercer vigilância ou cuidado sobre.

10. Observar; notar.

11. Ponderar; atender.

12. Verificar com o dedo se a galinha está para pôr ovo.


nome masculino

13. Acto de olhar.

14. Modo de olhar.

15. Aspecto dos olhos.


pisar o olhar

Dar aos olhos um amortecimento próprio de doença, mágoa, etc. = PISAR OS OLHOS

olhar-meolhar-me

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Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.