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dispersa-se

A forma dispersa-sepode ser [feminino singular de dispersodisperso], [feminino singular particípio passado de dispersardispersar], [segunda pessoa singular do imperativo de dispersardispersar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de dispersardispersar].

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dispersardispersar
( dis·per·sar

dis·per·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Proceder à dispersão de.

2. Causar dispersão.

3. Pôr em debandada.


verbo intransitivo e pronominal

4. Espalhar-se, ir cada qual para seu lado.

5. Debandar.

etimologiaOrigem etimológica:disperso + -ar.

dispersodisperso
|é| |é|
( dis·per·so

dis·per·so

)


adjectivoadjetivo

1. Espalhado.

2. Disseminado.

3. Destroçado.

4. Posto em debandada.

etimologiaOrigem etimológica:latim dispersus, -a, -um.

dispersa-sedispersa-se

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Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).