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desejo-lhes

A forma desejo-lhespode ser [masculino singular de desejodesejo] ou [primeira pessoa singular do presente do indicativo de desejardesejar].

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desejardesejar
( de·se·jar

de·se·jar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter vontade de. = QUERER

2. Sentir desejo por. = APETECER, COBIÇAR, PRETENDER

3. Aspirar a.

4. Expressar a alguém votos de que algo aconteça (ex.: desejar felicidades).


verbo intransitivo

5. Sentir desejos; ter ambições.


verbo transitivo e pronominal

6. Sentir atracção sexual por.

etimologiaOrigem etimológica:desejo + -ar.

desejodesejo
|â| ou |ê| ou |âi| |ê|
( de·se·jo

de·se·jo

)


nome masculino

1. Acto de desejar ou de se desejar.

2. Coisa que se deseja; coisa que se quer ter, conseguir, alcançar, etc.

3. Vontade; aspiração.

4. Grande apetite ou vontade em relação a algo que se pode comer ou beber.

5. Atracção sexual.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *desedium, do latim desidia, -ae, preguiça, indolência, inércia.

desejo-lhesdesejo-lhes

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).