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afeita

A forma afeitapode ser [feminino singular de afeitoafeito], [feminino singular particípio passado de afazerafazer], [segunda pessoa singular do imperativo de afeitarafeitar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de afeitarafeitar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
afazer1afazer1
|ê| |ê|
( a·fa·zer

a·fa·zer

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo e pronominal

Adquirir um hábito ou costume. = ACOSTUMAR, HABITUAR

etimologiaOrigem etimológica:a- + fazer.

afazer2afazer2
|ê| |ê|
( a·fa·zer

a·fa·zer

)


nome masculino

1. Ocupação ou actividade.

afazeres


nome masculino plural

2. Conjunto de ocupações ou tarefas a realizar. = FAINA

3. Negócios.

etimologiaOrigem etimológica:francês affaire.

afeitarafeitar
( a·fei·tar

a·fei·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Enfeitar.

2. Afectar.

etimologiaOrigem etimológica:latim affecto, -are, almejar, esforçar-se por, aspirar a.

afeitoafeito
( a·fei·to

a·fei·to

)


adjectivoadjetivo

1. Habituado; acostumado.


nome masculino

2. Afecto.

afeitaafeita

Auxiliares de tradução

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.