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afeitas

A forma afeitaspode ser [feminino plural de afeitoafeito], [feminino plural particípio passado de afazerafazer] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de afeitarafeitar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
afazer1afazer1
|ê| |ê|
( a·fa·zer

a·fa·zer

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo e pronominal

Adquirir um hábito ou costume. = ACOSTUMAR, HABITUAR

etimologiaOrigem etimológica:a- + fazer.
afazer2afazer2
|ê| |ê|
( a·fa·zer

a·fa·zer

)


nome masculino

1. Ocupação ou actividade.

afazeres


nome masculino plural

2. Conjunto de ocupações ou tarefas a realizar. = FAINA

3. Negócios.

etimologiaOrigem etimológica:francês affaire.
afeitarafeitar
( a·fei·tar

a·fei·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Enfeitar.

2. Afectar.

etimologiaOrigem etimológica:latim affecto, -are, almejar, esforçar-se por, aspirar a.
afeitoafeito
( a·fei·to

a·fei·to

)


adjectivoadjetivo

1. Habituado; acostumado.


nome masculino

2. Afecto.

Auxiliares de tradução

Traduzir "afeitas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Tenho uma dúvida acerca de uma conjugação perifrástica. Para exprimir a necessidade ou obrigatoriedade de praticar uma acção utiliza-se ter que ou ter de? Ou estão ambos correctos?
Em termos semânticos, as duas construções são usadas para designar a necessidade ou obrigatoriedade (e estão registadas em dicionários, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências/Verbo, na edição portuguesa do Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores ou no Dicionário Aurélio, da Ed. Nova Fronteira). No entanto, a construção ter que é considerada por vezes como uma construção menos indicada, talvez por ser mais recente na língua.