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Definições



subordinadamente

A forma subordinadamentepode ser [derivação de subordinadosubordinado] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
subordinadamentesubordinadamente
( su·bor·di·na·da·men·te

su·bor·di·na·da·men·te

)


advérbio

De modo subordinado.

etimologiaOrigem etimológica:subordinado + -mente.
subordinadosubordinado
( su·bor·di·na·do

su·bor·di·na·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se subordinou.SUBORDINANTE

2. Que, numa relação hierárquica, tem uma posição inferior. = DEPENDENTE, SUBALTERNOSUPERIOR, SUPERORDENADO, SUPRAORDENADO

3. Que tem menor importância. = INFERIOR, SECUNDÁRIO

4. [Gramática] [Gramática] Que complementa ou modifica uma oração, da qual depende (ex.: oração subordinada).


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

5. Que ou quem serve sob as ordens de outro ou está na sua dependência. = SUBALTERNOSUPERIOR

etimologiaOrigem etimológica:particípio de subordinar.


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).