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naturalizado

A forma naturalizadopode ser [masculino singular particípio passado de naturalizarnaturalizar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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naturalizadonaturalizado
( na·tu·ra·li·za·do

na·tu·ra·li·za·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se naturalizou.

2. [Botânica] [Botânica] Que, depois de ser introduzido numa região, se desenvolve sem necessidade de ser tratado ou cultivado com intervenção humana. = SUBESPONTÂNEO


nome masculino

3. Pessoa que obteve carta de naturalização.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de naturalizar.

naturalizarnaturalizar
( na·tu·ra·li·zar

na·tu·ra·li·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Conferir ou adquirir direitos de cidadão nacional (ex.: naturalizar um estrangeiro; o atleta naturalizou-se). = NACIONALIZAR

2. Submeter ou submeter-se a mudança para (se) adequar a uma nova situação. = ADAPTAR


verbo pronominal

3. Adaptar-se a uma nova região de forma natural, sem intervenção humana (ex.: a planta naturalizou-se na Europa). = ACLIMAR-SE, ACLIMATAR-SE, ACLIMATIZAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:natural + -izar.

naturalizadonaturalizado

Auxiliares de tradução

Traduzir "naturalizado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.