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motivarmos

A forma motivarmospode ser [primeira pessoa plural do futuro do conjuntivo de motivarmotivar] ou [primeira pessoa plural infinitivo flexionado de motivarmotivar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
motivarmotivar
( mo·ti·var

mo·ti·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar motivo a (ex.: o comportamento dele motivou o seu despedimento). = CAUSAR, GERAR, ORIGINAR, PROVOCAR, SUSCITAR

2. Expor os motivos de (ex.: o presidente motivou a sua decisão). = EXPLICAR, FUNDAMENTAR, JUSTIFICAR


verbo transitivo e intransitivo

3. Despertar entusiasmo, interesse ou estímulo (ex.: o trabalho dela motiva-a muito; o treinador motivou os jogadores; o professor motiva-os a quererem saber mais; esse livro não motiva). = ENCORAJAR, ESTIMULAR, INCENTIVARDESANIMAR, DESENCORAJAR, DESMOTIVAR


verbo pronominal

4. Sentir entusiasmo ou interesse (ex.: ela sempre se motivou com o que faz; quer motivar-se a fazer coisas novas).DESMOTIVAR

etimologiaOrigem etimológica: motivo + -ar.
motivarmosmotivarmos

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Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.