PT
BR
Pesquisar
Definições



quererem

A forma quereremé [terceira pessoa plural infinitivo flexionado de quererquerer].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
quererquerer
|ê| |ê|
( que·rer

que·rer

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter a vontade ou a intenção de.

2. Anuir ao desejo de outrem.

3. Ordenar, exigir.

4. Procurar.

5. Poder (falando de coisas).

6. Requerer, ter necessidade de.

7. Fazer o possível para, dar motivos para.

8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

9. Admitir, supor.


verbo intransitivo

10. Exprimir terminantemente a vontade.

11. Amar, estimar.


verbo pronominal

12. Desejar estar, desejar ver-se.

13. Amar-se.


nome masculino

14. Desejo, vontade.


queira Deus!

Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

querer bem

Amar.

querer mal

Odiar.

queira

Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

sem querer

Não de propósito.

etimologiaOrigem etimológica:latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir.
Ver também resposta à dúvida: regência dos verbos gostar e querer.

Auxiliares de tradução

Traduzir "quererem" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como deve ser escrito o nome da ferramenta usada para retirar polia de um eixo: sacapolia, saca-polia ou saca polia?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser saca-polia, por analogia com outras palavras formadas a partir de saca, forma do verbo sacar, que significa “extrair, tirar”: saca-bocado(s), saca-molas, saca-rolhas, etc. Esta grafia é também justificada pela tendência para hifenizar compostos do tipo verbo + substantivo, como abre-latas, bate-boca, cata-vento, guarda-chuva, porta-bandeira, etc.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).