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levar-lho

A forma levar-lhopode ser [infinitivo de levarlevar], [primeira pessoa singular do futuro do conjuntivo de levarlevar], [primeira pessoa singular infinitivo flexionado de levarlevar], [terceira pessoa singular do futuro do conjuntivo de levarlevar] ou [terceira pessoa singular infinitivo flexionado de levarlevar].

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levarlevar
( le·var

le·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar (alguma coisa) de diante de alguém.

2. Ter (alguma coisa) consigo ou sobre si.

3. Ter no bolso.

4. Vestir.

5. Usar.

6. Transportar.

7. Arrastar.

8. Persuadir.

9. Roubar.

10. Gastar.

11. Exigir ou receber como preço.

12. Comportar, conter.

13. Encerrar.


verbo intransitivo

14. Conduzir.

15. [Informal] [Informal] Sofrer castigo físico (ex.: comportem-se meninos, olhem que vocês levam). = APANHAR


verbo pronominal

16. Deixar-se guiar.

17. [Marinha] [Marinha] Levantar ferro.


levar a bem

Aceitar.

levar adiante

Prosseguir, continuar.

levar a mal

Não gostar.

etimologiaOrigem etimológica:latim levo, -are, levantar, erguer, elevar.

levar-lholevar-lho

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Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.