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disquete

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disquetedisquete
|ét| |ét|
( dis·que·te

dis·que·te

)
Imagem

InformáticaInformática

Suporte magnético de informações com a forma de um disco de pequeno formato e que pode facilmente inserir-se num leitor associado ao equipamento informático.


nome feminino no português de Portugal / nome masculino no português do Brasil

[Informática] [Informática] Suporte magnético de informações com a forma de um disco de pequeno formato e que pode facilmente inserir-se num leitor associado ao equipamento informático.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:inglês diskette.

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas


Gostaria que me explicassem se a palavra secados (plural de secado) existe. Se a resposta for sim, porque não a encontro em nenhum dicionário?
O verbo secar tem duplo particípio passado: secado e seco. Nos verbos em que este fenómeno acontece, o particípio regular (ex.: secado) é geralmente usado com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular (ex.: seco, seca, secos, secas) são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento) e assumem mais facilmente o papel adjectival (ex.: este bolo ficou demasiado seco). Por este motivo, é usual não haver flexão do particípio regular, pois este não é geralmente usado como adjectivo, não flexionando em género, número ou grau (ex.: *secada, *secados, *secadas; *muito secado; o asterisco indica agramaticalidade).

Estas considerações, tomadas da gramática tradicional, têm no entanto muitas excepções, o que evidencia a problemática da questão e a ausência de respostas peremptórias para certas questões linguísticas. A título de exemplo, podemos referir que há verbos cujo particípio abundante não é consensual (com resoluto e resolvido, por exemplo, não é claro se o primeiro é particípio irregular de resolver ou adjectivo cognato; relativamente ao verbo ganhar não é unânime a existência do particípio ganhado a par de ganho); há verbos cujo particípio regular, ao contrário de secado, também tem uso adjectival (ex.: confundido, empregado); há até indicações de alguns gramáticos para diferenças de utilização dos dois particípios baseadas em critérios semânticos e não sintácticos (por exemplo, Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




É certo dizer mais grande?
A construção comparativa mais grande (ex.: *Esta casa é mais grande) ou mais grande (do) que (ex.: *O João é mais grande do que o Pedro) está incorrecta, como indica o asterisco. Segundo afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), tal construção só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento (ex.: O livro é mais grande que largo; Eles são mais grandes que gordos).

Em português, o comparativo de superioridade dos adjectivos (aquele que exprime que um elemento da comparação possui uma qualidade em grau superior ao outro) forma-se, geralmente, através da anteposição do advérbio mais e da posposição da locução conjuntiva do que ou da conjunção que ao adjectivo (ex.: Ele é mais velho do que eu; O lápis é mais claro que o teu). Alguns adjectivos, porém, apresentam um comparativo irregular. É o caso de grande, que forma o comparativo de superioridade maior (ex.: O João é maior que o Pedro).