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debulhados

A forma debulhadospode ser [masculino plural de debulhadodebulhado] ou [masculino plural particípio passado de debulhardebulhar].

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debulhardebulhar
( de·bu·lhar

de·bu·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Proceder à debulha de.

2. Tirar ervilhas, favas, feijão, etc., da vagem.

3. Descascar (frutas, batatas, etc.).

4. Desfolhar (flores).


debulhar-se em lágrimas

Chorar muito.

debulhar-se em pranto

O mesmo que debulhar-se em lágrimas.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *depoliare, de despolio, -are, espoliar, despojar, pilhar.
debulhadodebulhado
( de·bu·lha·do

de·bu·lha·do

)


adjectivoadjetivo

Que se debulhou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de debulhar.

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Traduzir "debulhados" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.