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convites

A forma convitesé [masculino plural de conviteconvite].

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conviteconvite
( con·vi·te

con·vi·te

)


nome masculino

1. Pedido de assistência, de concorrência ou de presença de alguém em determinado acto ou evento (ex.: convite de casamento; convites para a recepção).

2. Meio pelo qual se faz esse pedido (ex.: tinha o convite no bolso; enviou os convites pelo correio).

3. Proposta para fazer algo ou para ocupar determinado cargo ou função (ex.: convite para sair; convite para ministro).

4. Aquilo que estimula ou incentiva (ex.: este sol é um convite à praia). = INCENTIVO, INCITAÇÃO

5. [Pouco usado] [Pouco usado] Serviço gratuito prestado ou recebido. = FAVOR, OBSÉQUIO

6. [Pouco usado] [Pouco usado] Aquilo que se oferece a alguém, por vezes em paga de algum serviço ou favor. = DÁDIVA, GRATIFICAÇÃO, PRESENTE

7. [Antigo] [Antigo] Banquete, festim.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: INVITE

etimologiaOrigem etimológica:catalão convit, do latim tardio convitare, do latim invito, -are, convidar.

convitesconvites

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Dúvidas linguísticas



Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.