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consolidem

A forma consolidempode ser [terceira pessoa plural do imperativo de consolidarconsolidar] ou [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de consolidarconsolidar].

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consolidarconsolidar
( con·so·li·dar

con·so·li·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Tornar ou ficar consistente.

2. Tornar ou ficar sólido ou mais sólido. = FIRMAR, FORTALECER, SOLIDIFICAR

3. Tornar ou ficar estável. = ESTABILIZAR

4. Dar ou adquirir força. = CORROBORAR, FORTALECER


verbo transitivo e pronominal

5. [Cirurgia] [Cirurgia] Unir ou unirem-se os topos de um osso fracturado. = SOLDAR


verbo transitivo

6. [Economia] [Economia] Transformar (uma dívida pública) em renda perpétua em benefício dos credores.

7. [Economia] [Economia] Unificar empresas numa mesma direcção. = FUNDIR

8. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Reunir-se na mesma pessoa a qualidade de directo senhor e de usufrutuário de uma terra.

etimologiaOrigem etimológica:latim consolido, -are.

consolidemconsolidem

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).