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arriarem

A forma arriarempode ser [terceira pessoa plural do futuro do conjuntivo de arriararriar] ou [terceira pessoa plural infinitivo flexionado de arriararriar].

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arriararriar
( ar·ri·ar

ar·ri·ar

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer descer (ex.: arriar a bandeira). = ABAIXAR

2. Pôr no chão.

3. Largar pouco a pouco.

4. Deitar para trás.

5. [Marnotagem] [Marnotagem] Inutilizar compartimentos destinados à evaporação.

6. [Marinha] [Marinha] Amainar, abaixar.

7. [Informal] [Informal] Dar pancadas em (ex.: estava com vontade de arriar em alguém). = BATER

8. [Informal] [Informal] Desferir, aplicar, dar (ex.: arriou-lhe um par de estalos).


verbo intransitivo

9. Largar a carga para descansar.

10. Não continuar, desanimar.

11. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ficar apaixonado. = APAIXONAR-SE

12. [Brasil] [Brasil] Perder a carga da bateria. = DESCARREGAR

etimologiaOrigem etimológica:espanhol arriar.
Confrontar: arrear.

Auxiliares de tradução

Traduzir "arriarem" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.