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acérrima

A forma acérrimapode ser [derivação feminino singular de acreacre] ou [feminino singular de acérrimoacérrimo].

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acre1acre1
( a·cre

a·cre

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Cujo sabor é amargo, picante e corrosivo. = ACRO, AGRE

2. Cujo cheiro é forte e activo.

3. Que mostra amargura.

4. [Figurado] [Figurado] Que pode ferir e irritar. = ACERBO, ACRIMONIOSO


nome masculino

5. Qualidade do que é amargo, corrosivo ou muito activo no sabor ou no cheiro.

etimologiaOrigem etimológica: latim acer, acris, acre, agudo, pontiagudo, penetrante, picante, ardente.
vistoSuperlativo: acérrimo ou agérrimo.
iconSuperlativo: acérrimo ou agérrimo.
acre2acre2
( a·cre

a·cre

)


nome masculino

Medida agrária usada em alguns países com valores diferentes (o acre inglês e americano equivalem a 40,47 ares).

etimologiaOrigem etimológica: inglês acre.
acérrimoacérrimo
( a·cér·ri·mo

a·cér·ri·mo

)


adjectivoadjetivo

1. Muito acre.

2. Decidido; pertinaz.

etimologiaOrigem etimológica: latim acerrimus, -a, -um.
acérrimaacérrima


Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.