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abanante

A forma abanantepode ser [derivação feminino singular de abanarabanar], [derivação masculino singular de abanarabanar] ou [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros].

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abananteabanante
( a·ba·nan·te

a·ba·nan·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Que abana (ex.: cauda abanante).

etimologiaOrigem etimológica:abanar + -ante.

abanarabanar
( a·ba·nar

a·ba·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Agitar o ar com abano ou leque.

2. Sacudir, dar abanões a.

3. [Figurado] [Figurado] Demover.

4. Fazer perder a saúde.


verbo intransitivo

5. Agitar o ar.

6. Não estar seguro, oscilar.


verbo pronominal

7. Abanicar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim *evannare, de evanno, -ere, joeirar, deitar fora, expelir.

abananteabanante


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.