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Reinarem

A forma Reinarempode ser [terceira pessoa plural do futuro do conjuntivo de reinarreinar] ou [terceira pessoa plural infinitivo flexionado de reinarreinar].

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reinarreinar
( rei·nar

rei·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ser rei ou rainha.

2. Ter poder de governo. = GOVERNAR, IMPERAR

3. Estar em vigor.

4. Ter peso ou importância. = DOMINAR, PREPONDERAR

5. Multiplicar-se ou espalhar-se por reprodução (ex.: a epidemia reinava). = ALASTRAR, GRASSAR, PROPAGAR-SE

6. [Informal] [Informal] Ocupar o tempo com distracção ou diversão. = BRINCAR

7. [Portugal: Madeira, Brasil: Sul] [Brasil: Sul, Portugal: Madeira] Ficar zangado ou manifestar zanga. = EMBRAVECER, ENFURECER, ESBRAVEJAR, RAIVAR


verbo transitivo e intransitivo

8. [Informal] [Informal] Dizer algo com intenção de brincadeira ou de troça (ex.: não levem a mal, ele está só a reinar; o avô estava a reinar com os netos). = GRACEJAR

etimologiaOrigem etimológica:latim regno, -are.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Reinarem" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Poderiam esclarecer o feminino de chimpanzé? Seria a chimpanzé ou o chimpanzé fêmea?
A palavra chimpanzé é um epiceno, isto é, um substantivo que tem apenas um género (masculino ou feminino) para designar um animal, seja ele macho ou fêmea. Sempre que é necessário referir o sexo dos animais, usa-se as palavras macho ou fêmea pospostas ao nome do animal. Por este motivo, o feminino de chimpanzé deverá ser o chimpanzé fêmea. Se se tratasse de girafa, o masculino seria a girafa macho.

Além de chimpanzé, são também exemplos de epiceno palavras como falcão, girafa, melga ou tigre.




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].