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treparmos

A forma treparmospode ser [primeira pessoa plural do futuro do conjuntivo de trepartrepar] ou [primeira pessoa plural infinitivo flexionado de trepartrepar].

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trepartrepar
( tre·par

tre·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Subir.

2. [Brasil, Informal, Depreciativo] [Brasil, Informal, Depreciativo] Falar mal de. = MALDIZER


verbo intransitivo

3. Subir a local íngreme ou de difícil acesso ajudando-se de pés e mãos.

4. Subir enroscando-se ou enrolando-se como as plantas trepadeiras.

5. [Por extensão] [Por extensão] Subir, montar-se.

6. [Figurado] [Figurado] Ascender; elevar-se; guindar-se.


verbo transitivo e intransitivo

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ter relações sexuais. = COPULAR


verbo pronominal

8. Subir.

9. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Calcar com os pés. = ESPEZINHAR, PISAR

etimologiaOrigem etimológica: origem onomatopaica.
treparmostreparmos

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Gostava de saber se a palavra anti-terrorista é hifenizada ou não.
Deve escrever-se antiterrorista e não anti-terrorista, quer se escreva de acordo com o Acordo Ortográfico de 1945 (cf. Base XXIX), quer de acordo com Acordo Ortográfico de 1990 (cf. Base XVI).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h (ex.: anti-higiénico), i (ex.: anti-ibérico), r (ex.: anti-rugas) ou s (ex.: anti-semita).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1990, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h ou por i (ex.: anti-higiénico, anti-ibérico). No caso de o elemento seguinte começar por r ou s, não deverá ser seguido de hífen e aquela consoante deve ser dobrada (ex.: antirrugas, antissemita).