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traguem

A forma traguempode ser [terceira pessoa plural do imperativo de tragartragar] ou [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de tragartragar].

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tragartragar
( tra·gar

tra·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Engolir sem mastigar.

2. [Figurado] [Figurado] Comer ou engolir com avidez. = DEVORAR

3. Arrastar para dentro de si. = ABSORVER, ENGOLIR, SORVER

4. Submergir.

5. Fazer desaparecer. = ANIQUILAR, DESTRUIR, ENGOLIR

6. Devorar com os olhos, olhar com cólera ou avidez. = ENGOLIR

7. [Figurado] [Figurado] Aceitar com tolerância; levar com paciência. = AGUENTAR, ENGOLIR, SOFRER, TOLERAR

8. Acreditar na verdade de algo.


verbo transitivo e intransitivo

9. Inalar fumo ou um gás (ex.: tragar o fumo do cigarro; fumava sem tragar). = ASPIRAR, INSPIRAR

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

iconeConfrontar: trajar.
traguemtraguem

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Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.