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namorados

A forma namoradospode ser [masculino plural particípio passado de namorarnamorar], [adjectivoadjetivo], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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namoradonamorado
( na·mo·ra·do

na·mo·ra·do

)


adjectivoadjetivo

1. Galanteado, requestado.

2. Que se enamorou.

3. Amoroso, meigo, apaixonado.


nome masculino

4. Aquele que sente amores ou corresponde a amores.

5. Pessoa que namora com alguém.

6. [Botânica] [Botânica] Fruto do verbasco.

7. [Brasil] [Brasil] Espécie de peixe.

namorados


nome masculino plural

8. [Portugal: Açores] [Portugal: Açores] [Botânica] [Botânica] Planta herbácea anual (Setaria verticillata), da família das gramíneas, de folhas alternas lanceoladas e inflorescências agrupadas em espigas estreitas, que se encontra como infestante em terrenos cultivados. = MILHÃ

etimologiaOrigem etimológica: particípio de namorar.
namorarnamorar
( na·mo·rar

na·mo·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Andar de namoro com; requestar.

2. Seduzir, encantar.

3. Cobiçar.


verbo intransitivo

4. Fazer namoro.

5. Ser namorador.


verbo pronominal

6. Sentir amor; apaixonar-se.

namoradosnamorados

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.