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gasômetro

Será que queria dizer gasómetro?
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gasómetrogasômetro
( ga·só·me·tro

ga·sô·me·tro

)
Imagem

Aparelho de iluminação que funciona com o gás resultante da reacção da água com carbureto de cálcio.


nome masculino

1. Aparelho que mede e regula a corrente de um gás.

2. Grande reservatório de gás.

3. Fábrica de gás.

4. Aparelho de iluminação que funciona com o gás resultante da reacção da água com carbureto de cálcio.Imagem = LÂMPADA DE CARBURETO, LANTERNA DE CARBURETO

etimologiaOrigem etimológica:gás + -o- + -metro.

grafiaGrafia no Brasil:gasômetro.
grafiaGrafia no Brasil:gasômetro.
grafiaGrafia em Portugal:gasómetro.
grafiaGrafia em Portugal:gasómetro.
gasômetrogasômetro

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Agradecia que me informassem se a palavra "desmotivante" pode ser ou não utilizada no nosso vocabulário português de Portugal?
Como poderá confirmar no Dicionário Priberam, a palavra desmotivante tem o significado "que desmotiva" e encontra-se correctamente formada (pela aposição do sufixo -ante, muito produtivo em português, ao verbo desmotivar), apesar de não estar registada na maioria dos dicionários.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).