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encrava

A forma encravapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de encravarencravar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de encravarencravar] ou [nome feminino].

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encravaencrava
( en·cra·va

en·cra·va

)


nome feminino

Encravação.

encravarencravar
( en·cra·var

en·cra·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pregar com cravos, pregos, etc.

2. Cravar, fixar.

3. Engastar.

4. Ofender o tecido carnoso do animal (ao ferrá-lo).

5. Inutilizar (a artilharia).

6. Enganar.

7. Comprometer, encravelhar.

8. Enguiçar.


verbo pronominal

9. Ferir-se nas próprias armas.

10. Espetar-se.

11. Atolar-se.

12. Embebedar-se, embutir-se.

13. Comprometer-se.

14. Prejudicar-se com as próprias razões que alega.

etimologiaOrigem etimológica:en- + cravo + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "encrava" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).