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pregos

A forma pregosé [masculino plural de pregoprego].

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pregoprego
|é| |é|
( pre·go

pre·go

)


nome masculino

1. Haste de metal com cabeça e de ponta aguçada.

2. Cravo.

3. [Popular] [Popular] Casa de empréstimos sobre penhores.

4. Carne de peito de vaca.

5. [Portugal] [Portugal] [Culinária] [Culinária] Sanduíche de bife de vaca.

6. [Informal] [Informal] Pedal do acelerador em veículos automotores (ex.: pé no prego).

7. [Vestuário] [Vestuário] Antigo ornato feminino para os cabelos. = AGUILHÓ


cortar prego

Ter medo.

[Informal] [Informal] Ficar com coisa alheia (que lhe tinha sido confiada).

[Brasil] [Brasil] Separar ou dividir por meio de instrumento cortante.

escuro como um prego

Completamente escuro.

nadar como um prego

Não saber nadar.

não meter prego nem estopa

Não ter qualquer influência, interferência em; não tomar parte num acto ou discussão.

pôr no prego

Dar como segurança de uma dívida ou de um empréstimo; dar ou pôr em penhor. = EMPENHAR, PENHORAR

prego de caverna

[Construção] [Construção]  Prego grande próprio para caibros ou madeira grossa.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de pregar.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:pregadura, pregaria.

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Traduzir "pregos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Tenho dúvidas na construção desta frase: "caso tenha dúvidas, não hesite em perguntar" ou "caso tenha dúvidas, não hesite perguntar". Não sei qual a mais correcta.
As duas frases apresentadas encontram-se correctas, pois o verbo hesitar, quando selecciona uma frase infinitiva, pode ser transitivo directo, isto é, selecciona um complemento que não é regido por preposição (ex.: não hesite perguntar) ou transitivo indirecto, isto é, selecciona um complemento regido por preposição (ex.: não hesite em perguntar). Pesquisas em corpora e motores de busca mostram no entanto que a construção como transitivo indirecto (hesitar em) é mais usual.