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encravo

A forma encravopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de encravarencravar] ou [nome masculino].

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encravoencravo
( en·cra·vo

en·cra·vo

)


nome masculino

Ferimento produzido no cavalo ou no boi pelo cravo da ferradura, desviado pelo martelo do ferrador.

encravarencravar
( en·cra·var

en·cra·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pregar com cravos, pregos, etc.

2. Cravar, fixar.

3. Engastar.

4. Ofender o tecido carnoso do animal (ao ferrá-lo).

5. Inutilizar (a artilharia).

6. Enganar.

7. Comprometer, encravelhar.

8. Enguiçar.


verbo pronominal

9. Ferir-se nas próprias armas.

10. Espetar-se.

11. Atolar-se.

12. Embebedar-se, embutir-se.

13. Comprometer-se.

14. Prejudicar-se com as próprias razões que alega.

etimologiaOrigem etimológica:en- + cravo + -ar.

encravoencravo

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.