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desvende

A forma desvendepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de desvendardesvendar], [terceira pessoa singular do imperativo de desvendardesvendar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de desvendardesvendar].

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desvendardesvendar
( des·ven·dar

des·ven·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Tirar(-se) a venda dos olhos. = DESTAPAR

2. Dar(-se) a conhecer tal qual se é; tornar(-se) visível. = MANIFESTAR, REVELAR

3. [Figurado] [Figurado] Pôr(-se) a descoberto o que era ignorado ou secreto (ex.: a polícia já desvendou o crime; o enigma ainda não se desvendou). = DESCOBRIR, DESLINDAR, REVELAR

etimologiaOrigem etimológica:des- + vendar.

desvendedesvende

Auxiliares de tradução

Traduzir "desvende" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).