PT
BR
Pesquisar
Definições



desenxovalho

A forma desenxovalhopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de desenxovalhardesenxovalhar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
desenxovalhodesenxovalho
( de·sen·xo·va·lho

de·sen·xo·va·lho

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de desenxovalhar.

2. [Figurado] [Figurado] Desforço.

desenxovalhardesenxovalhar
( de·sen·xo·va·lhar

de·sen·xo·va·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Deixar ou ficar asseado, sem sujidade. = LAVAR, LIMPAR

2. Deixar ou ficar liso, sem pregas. = DESAMARROTARAMARROTAR, ENGELHAR

3. Reabilitar o bom nome, a reputação de alguém. = DESAFRONTAR

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: ENXOVALHAR

etimologiaOrigem etimológica: des- + enxovalhar.
desenxovalho


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). , no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.




Gostaria de saber qual a maneira certa de dizer e escrever: é de menor, é menor ou é menor de?
Segundo os dicionários consultados, nomeadamente o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) e o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Curitiba: Positivo, 2004), a expressão brasileira de menor, usada para fazer referência a um indivíduo que ainda não atingiu a maioridade (ex.: Ele não pode tomar álcool pois é de menor; Nós fomos impedidos de entrar porque somos de menor), é muito frequente na linguagem informal. No entanto, o seu uso deve ser evitado fora desse registo, sendo aconselhada a sua substituição pelo adjectivo menor (ex.: Ele não pode tomar álcool pois é menor; Nós fomos impedidos de entrar porque somos menores) ou pela locução menor de idade (ex.: Ele não pode tomar álcool pois é menor de idade; Nós fomos impedidos de entrar porque somos menores de idade).

O mesmo é válido para a expressão oposta de maior (ex.: Eu posso entrar porque sou de maior; Vocês são de maior?), que deve ser substituída pelo adjectivo maior (ex.: Eu posso entrar porque sou maior; Vocês são maiores?) ou pela locução maior de idade (ex.: Eu posso entrar porque sou maior de idade; Vocês são maiores de idade?).