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afirmará

Será que queria dizer Afirmara?

A forma afirmaráé [terceira pessoa singular do futuro do indicativo de afirmarafirmar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
afirmarafirmar
( a·fir·mar

a·fir·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar por certo.

2. Corroborar (o que outro diz).

3. Tornar firme.

4. Sustentar.

5. Fixar, fincar.

6. Pôr termo ao ajuste ou concerto de.


verbo intransitivo

7. Declarar ser verdade.


verbo pronominal

8. Certificar-se.

9. Atentar, fixar atentamente.

10. Consolidar-se.

11. Estar firme.

12. Ter-se, segurar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim affirmo, -are, afirmar, confirmar.

afirmaráafirmará

Auxiliares de tradução

Traduzir "afirmará" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.