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senense

A forma senensepode ser[adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros] ou [nome de dois géneros].

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senense1senense1
( se·nen·se

se·nen·se

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo ou pertencente cidade portuguesa de Seia, no distrito da Guarda.


nome de dois géneros

2. Natural ou habitante de Seia.

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio Sena, topónimo, Seia + -ense.
senense2senense2
( se·nen·se

se·nen·se

)


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

Relativo à cidade italiana de Sena ou Siena ou o que é seu natural ou habitante. = SIENENSE

etimologiaOrigem etimológica:Sena, topónimo + -ense.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas


Gostaria que me explicassem se a palavra secados (plural de secado) existe. Se a resposta for sim, porque não a encontro em nenhum dicionário?
O verbo secar tem duplo particípio passado: secado e seco. Nos verbos em que este fenómeno acontece, o particípio regular (ex.: secado) é geralmente usado com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular (ex.: seco, seca, secos, secas) são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento) e assumem mais facilmente o papel adjectival (ex.: este bolo ficou demasiado seco). Por este motivo, é usual não haver flexão do particípio regular, pois este não é geralmente usado como adjectivo, não flexionando em género, número ou grau (ex.: *secada, *secados, *secadas; *muito secado; o asterisco indica agramaticalidade).

Estas considerações, tomadas da gramática tradicional, têm no entanto muitas excepções, o que evidencia a problemática da questão e a ausência de respostas peremptórias para certas questões linguísticas. A título de exemplo, podemos referir que há verbos cujo particípio abundante não é consensual (com resoluto e resolvido, por exemplo, não é claro se o primeiro é particípio irregular de resolver ou adjectivo cognato; relativamente ao verbo ganhar não é unânime a existência do particípio ganhado a par de ganho); há verbos cujo particípio regular, ao contrário de secado, também tem uso adjectival (ex.: confundido, empregado); há até indicações de alguns gramáticos para diferenças de utilização dos dois particípios baseadas em critérios semânticos e não sintácticos (por exemplo, Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




A ouvir o noticiário surgiu-me uma dúvida: pode dizer-se muita pouca gente? Ou deve dizer-se muito pouca gente? Ou não se junta muito com pouco? É ridículo, mas não consigo chegar a uma conclusão.
A forma correcta será muito pouca gente, pois nessa expressão muito é advérbio, logo é invariável, tal como todos os advérbios. Nesta expressão, o advérbio muito está a modificar o determinante indefinido com valor adjectival pouca, da mesma forma que estaria a modificar um adjectivo numa frase como é um filme de muito curta duração ou ele tem muito escassos poderes; muito pouca gente é então equivalente a pouquíssima gente, da mesma forma que muito curta ou muito escassos seriam equivalentes, respectivamente, a curtíssima ou escassíssimos.