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retratei-me

A forma retratei-meé [primeira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de retractarretratar].

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retratar1retratar1
|trâ|
( re·tra·tar

re·tra·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer o retrato de.

2. Tirar a fotografia de. = FOTOGRAFAR

3. Fotografar, pintar ou desenhar a figura ou imagem de.

4. Representar com exactidão; descrever perfeitamente.

5. Deixar transparecer. = REVELAR

6. Ser imagem ou símbolo de. = REPRESENTAR, SIMBOLIZAR


verbo pronominal

7. Ser retratado por si ou por outrem.

8. Reflectir-se, espelhar-se.

9. Revelar-se, mostrar-se.

etimologiaOrigem etimológica:retrato + -ar.

iconeConfrontar: retractar.
retratar2retratar2
|trâ| |trâ|
( re·tra·tar

re·tra·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Tornar a tratar; tratar novamente.

etimologiaOrigem etimológica:re- + tratar.

iconeConfrontar: retractar.
retractarretratarretratar
|tràt| |tràt| |tràt|
( re·trac·tar re·tra·tar

re·tra·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Retirar o que se disse; dar o dito por não dito; voltar atrás. = DESDIZER

2. Admitir um erro.


verbo pronominal

3. Pedir desculpa. = DESCULPAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim retracto, -are, tocar novamente, retomar, corrigir, retirar.

iconeConfrontar: retratar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: retratar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: retractar.
grafiaGrafia no Brasil:retratar.
grafiaGrafia em Portugal:retractar.
retratei-meretratei-me

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).