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enrocarás

Será que queria dizer enrocaras?

A forma enrocarásé [segunda pessoa singular do futuro do indicativo de enrocarenrocar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
enrocar1enrocar1
( en·ro·car

en·ro·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Armar (estriga) na roca.

2. Dar forma de roca a.

3. Fazer pedras artificiais de enrocamento.

4. Fazer pregas em. = ENCANUDAR

5. Guarnecer com roca.

6. [Marinha] [Marinha] Segurar com talas um mastro rendido.

7. Empedrar.


verbo pronominal

8. Ficar (a rede) presa nas rochas do fundo do mar.

etimologiaOrigem etimológica: en- + roca + -ar.
enrocar2enrocar2
( en·ro·car

en·ro·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Fazer roque, no jogo do xadrez. = ROCAR

etimologiaOrigem etimológica: en- + rocar.
enrocarás

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



No Brasil, os meses são escritos em minúscula. Gostaria de saber se isso vale também para Portugal a partir do acordo ortográfico.
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano (ex.: o teu aniversário é em janeiro; prefiro o inverno ao verão), como acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que contecia segundo o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945 (ex.: a festa é no sábado).




O verbo abrir teve alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para aconjugação) ou -ido (para aeconjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.