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carpas

A forma carpasé [feminino plural de carpacarpa].

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carpa1carpa1
( car·pa

car·pa

)
Imagem

IctiologiaIctiologia

Peixe teleósteo de água doce (Cyprinus carpio) da família dos ciprinídeos, de corpo alongado e prateado.


nome feminino

[Ictiologia] [Ictiologia] Peixe teleósteo de água doce (Cyprinus carpio) da família dos ciprinídeos, de corpo alongado e prateado.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:latim carpa, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:cardume.
carpa2carpa2
( car·pa

car·pa

)


nome feminino

[Botânica] [Botânica] Árvore amentácea (Carpinus betulus) da família das betuláceas.

etimologiaOrigem etimológica:latim *carpina, de carpinus, -i, carpa.
carpa3carpa3
( car·pa

car·pa

)


nome feminino

1. Acto de carpir ou colher (ex.: carpa da cana-sacarina).

2. [Brasil] [Brasil] Lugar onde se joga.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de carpir, do latim carpo, -ere, colher, arrancar, separar.

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Traduzir "carpas" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Em algumas das situações abaixo podemos deixar de colocar crase?
1) o evento será das 8 h as 10 h; 2) o evento será de 8 às 10 h.
A minha dúvida é em função de já ter visto em curso de Português que, quando se usa a contração da preposição de mais o artigo a, não se usa crase na frase citada como exemplo.
No exemplo referido, a opção correcta deverá ser o evento será das 8h às 10h.
Se a frase fosse *o evento será das 8h as 10h (o asterisco é sinal de agramaticalidade) não haveria a delimitação do fim do evento introduzida pela preposição a, por contraponto à delimitação do início com a preposição de. Isto parece ser mais óbvio num exemplo com um intervalo temporal sem o uso de artigos definidos (o, a, os, as), em que ficará mais clara a necessidade do uso das preposições de e a em correlação (ex.: o evento durará de Janeiro a Fevereiro; o evento durará cerca de 2 a 3 horas).