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vacilei

A forma vacileié [primeira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de vacilarvacilar].

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vacilarvacilar
( va·ci·lar

va·ci·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Mover-se por não estar firme ou seguro. = BALANÇAR, NUTAR, OSCILAR, TREMER

2. Dar passos incertos por não ter força nas pernas. = CAMBALEAR, TITUBEAR

3. [Figurado] [Figurado] Perder o vigor, a intensidade ou a força. = AFROUXAR, ENFRAQUECER

4. [Figurado] [Figurado] Estar ou ficar indeciso, irresoluto. = HESITAR, TERGIVERSAR, TITUBEAR, TREMULAR

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Cometer falha ou gafe.


verbo transitivo

6. [Pouco usado] [Pouco usado] Fazer cambalear.

7. [Pouco usado] [Pouco usado] Tornar hesitante.

etimologiaOrigem etimológica:latim vacillo, -are.

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Traduzir "vacilei" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).