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delata

A forma delatapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de delatardelatar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de delatardelatar].

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delatardelatar
|là| |là|
( de·la·tar

de·la·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Acusar(-se) de participação em crime ou delito. = DENUNCIAR


verbo transitivo

2. Tornar evidente; deixar perceber. = EVIDENCIAR, MOSTRAR, REVELAR

etimologiaOrigem etimológica:latim delatus, -a, -um, particípio passado de defero, -erre, trazer, levar de um lugar para outro, abater, derrubar, oferecer, conferir, confiar, anunciar, revelar, submeter, denunciar, vender + -ar.

delatadelata

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Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.