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coacto

A forma coactopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de coactarcoatarcoatar] ou [adjectivoadjetivo].

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coactocoatocoato
|át| |át| |át|
( co·ac·to co·a·to

co·a·to

)


adjectivoadjetivo

Que não pode deixar de fazer aquilo a que o obrigam; que sofre coacção. = COAGIDO, CONSTRANGIDO

etimologiaOrigem etimológica:latim coactus, -a, -um.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: coato.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: coacto.
grafiaGrafia no Brasil:coato.
grafiaGrafia em Portugal:coacto.
coactarcoatarcoatar
|àt| |àt| |àt|
( co·ac·tar co·a·tar

co·a·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Forçar; constranger; obrigar.

etimologiaOrigem etimológica:latim coacto, -are.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: coatar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: coactar.
grafiaGrafia no Brasil:coatar.
grafiaGrafia em Portugal:coactar.

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Tenho dúvidas na construção desta frase: "caso tenha dúvidas, não hesite em perguntar" ou "caso tenha dúvidas, não hesite perguntar". Não sei qual a mais correcta.
As duas frases apresentadas encontram-se correctas, pois o verbo hesitar, quando selecciona uma frase infinitiva, pode ser transitivo directo, isto é, selecciona um complemento que não é regido por preposição (ex.: não hesite perguntar) ou transitivo indirecto, isto é, selecciona um complemento regido por preposição (ex.: não hesite em perguntar). Pesquisas em corpora e motores de busca mostram no entanto que a construção como transitivo indirecto (hesitar em) é mais usual.