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bel canto

A forma bel cantopode ser[locução] ou [nome].

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bel cantobel canto
|bél cántò|


locução

[Música] [Música] Escola ou técnica de canto de tradição italiana, desenvolvida em especial desde o final do século XVII até ao século XIX, que se baseia no virtuosismo vocal e no controlo sobre uma longa extensão vocal.

etimologiaOrigem etimológica:locução italiana.
bel-cantobel-canto
bel-canto


nome

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas


Morfologicamente, como classificamos a expressão "cerca de"?
A expressão cerca de é composta pelo (pouco usado) advérbio cerca seguido da preposição de, sequência (advérbio + preposição) que, segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 541) faz dela uma locução prepositiva, isto é, uma locução que tem a função de uma preposição. Esta locução é assim classificada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, um dos raros dicionários que classificam as locuções; no entanto, em alguns contextos, esta locução tem um comportamento que a aproxima mais de um advérbio do que de uma preposição (ex.: esperei cerca de 30 minutos = esperei aproximadamente 30 minutos), pelo que nestes casos, deveria ser considerada uma locução adverbial.



Surgiu-me uma dúvida na conjugação do verbo escrever. Na frase: Não quero com isto dizer que traduzir um texto seja mais intenso que escreve-lo ou será escrevê-lo?
A dúvida colocada diz respeito à conjugação do verbo escrever (e, em geral, de todos os verbos da segunda conjugação) no infinitivo, seguido de um clítico o. Este clítico, assim como as suas flexões a, os e as, quando segue formas verbais terminadas em -r, -s ou -z, apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -r, -s e -z. É por este motivo que se podem encontrar formas como nós escrevemos o livro --> nós escrevemo-lo; vós escrevíeis essa carta --> vós escrevíei-la; tu escreveras os textos --> tu escrevera-los.

Em alguns casos há necessidade de adequar a ortografia para manter o som dos tempos verbais sem o clítico ou para manter a distinção entre tempos verbais. É o caso de escreve-lo e escrevê-lo, que correspondem a duas formas distintas do verbo escrever : escreve-lo corresponde à segunda pessoa do singular do presente do indicativo (ex.: tu escreves o texto muito bem --> tu escreve-lo muito bem), enquanto escrevê-lo corresponde ao infinitivo (ex.: é possível escrever melhor este texto --> é possível escrevê-lo melhor). O acento circunflexo serve para manter a qualidade da vogal do infinitivo (ex.: escrev[ê]r --> escrevê-lo; pôr --> pô-lo).
Desta forma, na frase apresentada, a forma correcta seria escrevê-lo, pois nesse caso trata-se do infinitivo do verbo (Não quero com isto dizer que traduzir um texto seja mais intenso que escrevê-lo = escrever um texto).

O fenómeno descrito acima é geral para todas as conjugações. Na primeira conjugação, em -ar (ex.: adorar), para manter o som vocálico aberto do infinitivo (ex.: ador[á]r) é necessário utilizar o acento agudo (ex.: adorá-lo); se não apresentar acento, trata-se da segunda pessoa do singular do presente do indicativo (ex.: tu adora-lo). Na terceira conjugação, em -ir (ex.: partir), em geral não há necessidade de acentuar graficamente o i antes do clítico (ex.: parti-lo), pois em português o i tónico em final de palavra não necessita de acento (excepto em casos em que é necessário desfazer um hiato; consultar também a dúvida concluir e pronome -lo), mas neste caso não há confusão com a segunda pessoa do singular do presente do indicativo (ex.: tu parte-lo).